A Carta de Ottawa e a medicina grega antiga: breve reflexão sobre dois momentos históricos e a mudança nos paradigmas de definição de saúde
DOI:
https://doi.org/10.37467/gka-revmedica.v4.846Palabras clave:
História da medicina, Antropología médica, Imagem corporal, Corpo humanoResumen
A partir da “Carta de Ottawa”, de 1986, a promoção da saúde passou a ser vista não apenas como uma responsabilidade exclusiva do setor da Saúde, indo para além de um estilo de vida saudável, na direção de um bem-estar global. A ideia de um equilíbrio dinâmico entre saúde e doença teve início histórico no Ocidente em torno do séc. V a.C., quando a Filosofia da Natureza e a Medicina começaram a se integrar. A natureza humana física, nas investigações pré-socráticas, estava ligada ao conceito de “physis”. As doenças também obedeciam aos mesmos princípios que davam o sentido da totalidade do “kósmos”. A integração do homem ao “kósmos” se deu por meio de seus elementos constitutivos, para que, fossem projetados os mesmos conceitos sobre sua natureza espiritual. Essa teoria está presente no “Corpus hippocraticum”, na questão da saúde como equilíbrio.
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